A devoção a São José Operário se difunde, sobretudo na cidade de Campos Gerais, com a ajuda de Dom Spiridon. Ao construir a igreja dedicada ao santo, este santo homem fortaleceu a fé do povo em Jesus através da devoção ao pai adotivo dele.
Nossa confiança está em que a alma de Dom Spiridon já repousa com Deus, a quem serviu em toda a sua vida.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Igreja do Cristo Ressuscitado
Bairros humildes sempre tiveram a atenção e o carinho especial de Dom Spiridon. Boa Esperança - MG também contou com as realizações de Dom Spiridon, nosso santo Bispo, homem de Deus. Em dois bairros simples da cidade foram construídas Igrejas que, mais do que o aprofundamento na fé, trouxeram maior esperança às pessoas - principalmente às crianças, que sempre tiveram um lugar especial em seu coração.
Uma delas é a Igreja do Cristo Ressuscitado, localizada no bairro Jardim Nova Esperança. Uma magnífica Igreja que tem, ao fundo do altar, um vidro imenso. Por este vidro se vê a boa parte da cidade.
Dom Spiridon visitando a obra
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
Igreja Cristo Ressuscitado - Festa de São Judas Tadeu
(Fotos: Página da Paróquia Nossa Senhora das Dores:
https://www.facebook.com/paroquiansdasdores/photos_stream )
Igreja de São José Operário
Na cidade de Campos Gerais, onde trabalhou quando se emeritou como Eparca da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso - SP, construiu a bela Igreja de São José Operário. A Igreja foi construída com o esforço da comunidade que, inflamada pelo grande exemplo de serviço e doação de Dom Spiridon, se mobilizou e quis construir um templo onde se reuniriam.
A Igreja, atraente aos olhos e ao coração, fica no Jardim Botânico, um bairro humilde da cidade, que foi muito ajudado, não somente na questão espiritual, por este nosso grande Missionário e anunciador da Palavra de Cristo.
Igreja São José Operário - Missa de São Brás 02/02/2014
Igreja São José Operário - Missa de São Brás 02/02/2014
Igreja São José Operário - Missa da Festa de São José Operário 01/05/2014
Igreja São José Operário - Missa da Festa de São José Operário 01/05/2014
(Fotos: Página da Paróquia Nossa Senhora do Carmo no Facebook: https://www.facebook.com/pages/Par%C3%B3quia-Nossa-Senhora-do-Carmo/329975240449336?fref=ts )
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Beata Nhá Chica - Diocese da Campanha MG
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiAr0mOmNXerf7DkAJ1Knz-Ga-3iksttNBCGygmmC3gbeW7zwG7exGcf-uhpy-b6kdxvArAaXthcIuc0IW1QiDznBzHQod_cq6F8Q-NezgqSUuzw4OoAcvOWcU6pe4Ww8wFHiLz5z84i4/s1600/Nh%C3%A1+Chica.gif)
Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma "santa", todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: "... É porque eu rezo com fé".
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.
Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje a Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) acolhe mais de 150 crianças entre meninas e meninos.
A "Igrejinha de Nhá Chica", depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o "Santuário Nossa Senhora da Conceição" que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no "Registro de graças do Santuário", podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intercessão de Nhá Chica.
Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.
ABNC - Associação Beneficente Nhá Chica
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Francisco e Gregório III Laham
O chefe da Igreja Greco-Melquita convidou o papa Francisco a visitar a Síria, Jerusalém, Palestina e Líbano, locais que considera sagrados, afirmou Gregório III Laham à agência síria de notícias, Sana.
Depois de conhecer o resultado da eleição para o sucessor de Bento XVI, Gregório III Laham solicitou a Francisco a sua presença no Médio Oriente, esperando que o novo papa traga "a paz e a reconciliação", cruciais para o entendimento nesta região, disse em declarações à Sana.
O patriarca De Antioquia e Médio Oriente conheceu Jorge Mário Bergoglio, o cardeal argentino eleito papa pelos seus pares na quarta-feira no Vaticano, há dois anos durante uma visita à Argentina e destacou a sua "humildade e proximidade com a população".
Segundo o líder greco-melquita, "a Igreja necessita da simplicidade espiritual", que caracteriza este novo papa.
A Igreja Greco-Melquita vive há séculos em comunhão com Roma e é fiel à tradição das igrejas ortodoxas, assim como aos rituais bizantinos.
Antecessor de Dom Spiridon na Eparquia
Dom Spiridon foi o 2º Eparca da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso. Seu antecessor foi D. Elias. A seguir a história de sua vida e vocação.
Dom Elias Coueter (Damasco, 15 de agosto de 1896 - 16 de junho de 1985) foi o primeiro eparca melquita do Brasil, bem como o primeiro pároco.
Dom Elias Antoun Coueter nasceu em Damasco, na Síria, em 15 de agosto de 1896. Estudou no Seminário Melquita de Sant' Ana em Jerusalém e foi ordenado sacerdote em 1925. Trabalhou em Beirute, no Cairo e em Damasco, até que foi designado para a diáspora melquita. Em 1936, tendo sido feito arquimandrita, foi enviado para Detroit, Michigan.
Decidiu-se que ele seria responsável por organizar a Igreja Melquita no Brasil. Em 1939, chegou, então, no país, ao Rio de Janeiro.
Com a comunidade do Rio de Janeiro, iniciou as obras da primeira igreja, Igreja de São Basílio, que foi concluída em 1941 e erigida paróquia em 1946. Com isso, o Arquimandrita Elias tornou-se seu primeiro pároco.
Em 1960, foi eleito Bispo de Taua (uma diocese in partibus infidelium) e intitulado Bispo Auxiliar do Arcebispo do Rio de Janeiro para os Melquitas do Brasil.
Pelo decreto Cum Fidelium do Papa Paulo VI, foi criada a Eparquia de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas e assim Dom Elias tornou-se seu primeiro eparca.
Em 1977, Dom Elias se aposentou e continuou a viver no Brasil, em São Paulo, até que faleceu em 16 de junho de 1985.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Dom Spiridon, segundo Eparca Greco-Melquita no Brasil
Dom Spiridon com a Tiara utilizada pelos Bispos Greco-Melquitas.
No peito trás, além da cruz peitoral - simbolo do Episcopado, um ícone - próprio do rito Bizantino.
Lugar dos últimos empenhos ao povo de Deus
Dom Spiridon fez suas últimas atividades como Missionário, Sacerdote, na Diocese da Campanha - MG.
Nossa Diocese é centenária e teve a honra de ser presenteada com a presença deste homem magnífico.
A Diocese da Campanha foi criada pelo papa São Pio X, a 8 de setembro de 1907, pelo decreto pontifício “Spirituali fidelium bonum” (O bem espiritual dos fiéis) e teve como primeiro administrador, o bispo de Pouso Alegre, Dom João Batista Corrêa Nery.
Ao longo de todo o período imperial (1822 – 1889), por causa do regime de padroado e, consequentemente, a união entre a Igreja e o Estado, foram poucas as dioceses erigidas no extenso território brasileiro. Neste período foram criadas somente três novas dioceses no Brasil: Porto Alegre/RS (1848), Fortaleza/CE e Diamantina/MG (1854).
Com a proclamação da República, veio a separação entre a Igreja e o Estado, mediante o decreto 119-A, redigido e apresentado ao governo provisório por Rui Barbosa, em 7 de janeiro de 1890. Este decreto extinguiu o regime de padroado e garantiu a liberdade religiosa no Brasil. Apesar de o novo governo ser de espírito laicista, essa separação deu maior liberdade interna à Igreja, fazendo com que ela buscasse melhor organização. Assim sendo, a partir da referida data, muitas dioceses serão erigidas dentro do território nacional. Dentre essas, destaca-se a Diocese da Campanha.
Foi neste contexto de mudanças políticas e sociais que nasceu, no sul de Minas, um movimento pela criação de uma diocese sul mineira. O sul de Minas, até então, tinha seu território dividido entre duas dioceses: a leste e nordeste do rio Sapucaí, ficava a Diocese de Mariana/MG; a oeste, noroeste e sul do mesmo rio, a Diocese de São Paulo/SP.
No ano de 1891, Bernardo Saturnino da Veiga, proprietário do jornal "O Monitor Sul Mineiro", com sede em Campanha, expede uma circular aos padres do Sul de Minas e lhes lembra a inadiável necessidade de se pedir a criação de um Bispado com sede em Campanha, o que iria premiar toda a região. Depois de muitas dificuldades políticas e econômicas, o anseio de criação de um bispado sulmineiro, com sede em Campanha, acomodou-se.
No ano de 1897, contudo, agita-se com mais veemência a idéia da criação de uma diocese no Sul de Minas. Agora, duas cidades ambicionavam o título de “sede diocesana”: Campanha e Pouso Alegre.
O movimento campanhense foi liderado pelo Vigário Cônego José Teófilo Moinhos de Vilhena, e o de Pouso Alegre pelo Padre José Paulino de Andrade. Houve representações de ambas as cidades ao Internúncio e ao Bispo de São Paulo, Dom Joaquim Arcoverde. Os pousoalegrenses foram mais felizes: tiveram também o apoio de Silviano Brandão, mais tarde Vice-Presidente da República. Sendo assim, a 4 de agosto de 1900, criada a Diocese de Pouso Alegre, pelo decreto pontifício “Régio latissime potens”, de SS. Leão XIII.
Mesmo com a criação da Diocese de Pouso Alegre, a idéia da criação de um bispado campanhense não esfriou. Em 1903, após uma representação de campanhenses ilustres seguir, por recomendação de D. Joaquim Arcoverde, à autoridade eclesiástica, o núncio apostólico no Brasil D. Júlio Tonti visita a cidade da Campanha, reavivando as esperanças de criação de mais uma diocese no sul de Minas.
De 1904 até 1907 muitos trabalharam pela causa da criação da Diocese da Campanha. Dentre os líderes destacam-se o próprio bispo de Pouso Alegre, D. João Batista Corrêa Nery, que não se opôs ao movimento de criação de outra diocese no sul de Minas; Monsenhor João de Almeida Ferrão, campanhense e vigário geral da diocese de Pouso Alegre; o diplomata brasileiro em Roma, Joaquim Nabuco; os padres José Maria Natuzzi e Miguel Martins e os deputados Joaquim Leonel de Rezende e Gabriel Valadão.
Em 1907, quando Campanha tornou-se Diocese, Minas Gerais tinha como Sedes Diocesanas só Mariana, Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros e Uberaba. São posteriores a ela: Araçuaí (1913), Caratinga (1915) e Luz (1918). Belo Horizonte terá seu Bispado só em 1921, e Juiz de Fora, em 1924.
Enfim, depois de muito trabalho foi criada a Diocese da Campanha, desmembrada da Diocese de Pouso Alegre. Doravante, agregaram-se à Campanha as paróquias que, antes de 1900, pertenciam à Diocese de Mariana. O Sul de Minas contava, assim, com duas dioceses no fim da primeira década do século XX.
Problemas da sociedade
Dom Farès Maakaroun é Eparca Emérito da Igreja Católica Greco-Melquita e conviveu com Dom Spiridon. Nesta entrevista fala um pouco sobre suas preocupações, certamente iguais às do nosso Dom Spiridon.
Atual Patriarca da Igreja Greco Católica Melquita Oreintal
Gregório III Laham (árabe: غريغوريوس الثالث لحام) é o atual Patriarca Greco-Melquita de Antioquia e de todo Oriente, Alexandria e Jerusalém, sucedendo Máximo V Hakim.
Nasceu em Daraya, perto de Damasco, Síria, em 1933, com o nome de batismo Loutfi Laham. Com 11 anos, ingressou no Seminário de São Salvador dos Padres Basilianos Salvatorianos em Shoof, Líbano. Professou seus votos religiosos simples na Ordem Basiliana Salvatoriana em 1949, e seus votos religiosos solenes em 1954.
Recebeu sua educação religiosa e filosófica no Seminário de São Salvador, em Joun, Líbano. Terminou seus estudos com a graduação em Teologia em Roma, sendo ordenado sacerdote em 1959 na Igreja da Abadia de Grottaferrata, que fica ao sul da cidade.
O futuro patriarca recebeu um doutorado em Teologia Oriental pelo Pontifício Instituto Oriental em Roma depois de sua ordenação. Serviu então como superior do Seminário Maior São Salvador de 1961 a 1964. Neste período, em 1962, fundou a revista Al-Wahdah - Unidade na Fé, a primeira revista ecumênica a ser publicada em árabe.
Também fundou uma série de orfanatos e escolas técnicas.
Em 1981, foi ordenado arcebispo pelo Patriarca Máximo V.
Em 29 de novembro de 2000, foi eleito patriarca, sucedendo Máximo V Hakim, que resignou com 92 anos por causa de saúde prejudicada, e morreu sete meses depois.
Assumiu o nome de Gregório ("vigilante", em grego) depois do do Patriarca Gregório II Youssef, o último de sua ordem que tinha sido eleito patriarca (1864-1897).
Em 8 de maio 2008, juntamente com outros Bispos e Arquimandritas Melkitas, foi acolhido em Vaticano pelo Papa Bento XVI.
De 5 à 17 de agosto 2010 visitou o Brasil,passando por Boa Esperança onde se reuniu à Dom Spiridon Mattar
Atual Eparca da Eparquia Greco-Melquita no Brasil
Dom Joseph Gébara (10 de junho de 1965) é um bispo católico libanês do rito bizantino, atual eparca de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo.
Depois de seus estudos institucionais, ele obteve uma licenciatura em filosofia no Instituto Teológico de São Paulo, em Harissa(1995) e um mestrado em teologia no Instituto Católico de Paris (1998) e um diploma de Estudos Avançados (DEA) em patrística(2000) e doutorado em história das religiões e da antropologia religiosa (2003) pela Universidade de Sorbonne, em Paris.
Ele foi ordenado sacerdote para a Arquieparquia de Beirute e Jbeil dos greco-melquitas em 10 de julho de 1993. Tendo realizado o serviço pastoral na igreja de Saint Elie Dekwaneh (1993-1995), durante os estudos de pós-graduação em Paris, ele trabalhou nas paróquias Saint-Julien-le-Pauvre (1996-1998) e Notre-Dame des Champs, em Montparnasse (1998-2003). Ele voltou para o Líbano em 2003, foi nomeado pároco da igreja de Notre-Dame da Libertação de Hadath. Ela foi Deão do terceiro distrito de Beirute (2006-2011).
Foi nomeado bispo-coadjutor da Eparquia Greco-Melquita Nossa Senhora do Paraíso em 31 de outubro de 2013, sendo consagrado em 21 de dezembro, tendo como sagrante o Patriarca Greco-Melquita de Antioquia e de todo Oriente, Alexandria e Jerusalém Gregório III Laham. Sucedeu ao eparca Farès Maakaroun após a sua renúncia.
Ele fala árabe e francês e conhece as línguas clássicas.
Eparquia Greco-Melquita Nossa Senhora do Paraíso
A Eparquia Greco-Melquita Nossa Senhora do Paraíso, ou Eparquia Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas (em latim Eparchia Dominae Nostrae Paradisis S. Pauli Graecorum Melkitarum) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Greco-Católica Melquita no Brasil, sendo uma das igrejas Sui Iuris em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana.
Dom Spiridon, exemplo de OBEDIÊNCIA
Em sua Ordenação Sacerdotal o jovem Spiridon prometia obediência.
Mesmo depois de Padre, Bispo, Eparca, e Eparca Emérito sempre deu o exemplo de obediência, sobretudo aos outros sacerdotes que o conheceram. Enquanto esteva na Diocese da Campanha-MG, onde residiu ao se emeritar até o seu falecimento, sempre esteve atento às palavras do Bispo Diocesano.
Nesta foto percebemos o carinho com que se tratavam o nosso atual Bispo Diocesano, Dom Diamantino, e Dom Spiridon.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Missa de Inauguração da Igreja Cristo Ressuscitado
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
D. Sipiridon, grande homem, padre e bispo da Igreja Católica Greco-Melquita
História da Igreja Católica Greco-Mequita
Criada em Antioquia, é a mais antiga Igreja enquanto instituição do mundo e é a única entre as orientais que não é uma Igreja nacional, apesar de estar intimamente ligada à Síria. Seu Patriarcado envolve três sés apostólicas: Antioquia, Jerusalém e Alexandria, chamando-se Patriarcado Greco-Melquita de Antioquia e de todo Oriente, Alexandria e Jerusalém.
O nome Melquita vem de mèlek que é a raiz siríaca para palavras como "rei", "real" e "reino". Todos aqueles que ficaram ao lado do imperador bizantino Marciano no Concílio de Calcedônia em 451, defendendo a realidade das duas naturezas de Cristo, foram pejorativamente apelidados de "reais" pelos monofisistas.
Com o tempo, o nome foi usado para designar especificamente os cristãos bizantinos de Antioquia, Alexandria e Jerusalém, que passaram a humildemente aceitar a alcunha jocosa que lhes conferiram.
Já a adjetivação de sua catolicidade - "greco" - vem do fato de os então futuros melquitas, assim como os outros cristãos que habitavam o Império Bizantino, antigo Império Romano, serem chamados pelos muçulmanos de rumi, "romanos", uma identidade que veio a ficar estreitamente ligada à lingua que falavam: o grego, tanto que ambos nomes se tornaram sinônimos. Tal ligação com o Império Bizantino veio acrescentar alguns elementos bizantinos ao seu rito antioqueno de origem, tornando-o conhecido como rito bizantino. Assim, Igreja Melkita passou a ter, assim, a Divina Liturgia escrita por São João Crisóstomo e São Basílio de Cesareia.
Ainda como elemento de identidade, a Igreja Melquita é árabe. Seu processo de arabização começou desde segunda metade do século VIII. Foi a primeira igreja a usar o árabe como língua litúrgica, e teve como um dos seus filhos o primeiro escritor cristão que escreveu regularmente em árabe, Teodoro Abuqurra (ca. 755 - ca.830).
Depois do Grande Cisma que ocorreu em 1054, a Igreja Melquita não manifestou nenhuma posição unilateral entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, tentando preservar sua comunhão com ambas as igrejas. Mas, em 1724, dado às circunstâncias históricas, como a atuação de missionários europeus, grande parte dos melquitas declaram comunhão visível com a Igreja Católica, criando assim duas vertentes dos melquitas: os católicos (também chamados de uniatas) e os ortodoxos, os quais vieram a ser conhecidos como antioquenos.
No entanto, os melquitas continuaram a se considerar ortodoxos, por sua fidelidade aos sete primeiros concílios ecumênicos e à tradição oriental, tendo apenas algo a mais que é a comunhão com Roma. E, com o tempo, adquiriram uma nova missão: testemunhar a fidelidade à tradição oriental junto ao resto da Igreja Católica, para prepará-lo a aceitar plenamente a Igreja Ortodoxa.
Dom Spiridon se realizou sendo padre da Igreja Greco-Melquita, depois Bispo e depois Eparca da Eparquia Nossa Senhora do Paraíso no Brasil. Todo este tempo e estas funções não o afastaram do desejo de fazer o bem a todo custo. Ao ficar emérito da Eparquia se instalou no Sul de Minas atuando nas cidades de Boa Esperança e Campos Gerais. Lugares em que deixou um grande legado de amor ao próximo e de doação à causa de Jesus.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Bispo santo de Deus para o seu povo
Estudou Teologia e Filosofia no Seminario Sta. Ana em Jerusalém, Palestina.
Foi secretário no bispado, Beirute, Líbano; Pároco de Nossa Sra. da Providência; Superior do Colégio e da Escola São Basílio; Vigário Geral em Beirute; Presidente do Tribunal Eclesiástico - Patriarcal; Pároco da Paroquia São João Crisóstomo (Capelão).
Foi nomeado eparca da Eparquia de São Paulo, Brasil, em 22 de junho 1978 e consagrado em Harissa, Libano, em 20 de julho seguinte. Aposentou-se em 18 de setembro de 1990. Atuava no Santuário do Bom Jesus, em Boa Esperança, Minas Gerais., onde construiu 2 Igrejas - Bom Jesus e Cristo Ressuscitado, além da Igreja de São José Operário que construiu na cidade de Campos Gerais - MG.
Em 25 de julho de 2014, aos 93 anos, morre na cidade de Boa Esperança, Minas Gerais. Dia triste para o povo Esperancence que o acolheu e foi acolhido em seu coração, mas também triste para todos os que tiveram a graça de estar em sua presença em vida. Foi sepultado ao lado do Santuário Bom Jesus que ele mesmo construiu, como desejava.
Toda a sua vida é um grande exemplo para todos os fiéis, em especial para nós que almejamos o sacerdócio.
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